O Poder Destruidor do Pecado - parte II

"Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado.  Pois já as minhas iniqüidades submergem a minha cabeça; como carga pesada excedem as minhas forças.  As minhas chagas se tornam fétidas e purulentas, por causa da minha loucura." Salmos 38:3-5

O Salmo 38, escrito por Davi, fala do arrependimento do pecador. Davi descreve sua lastimável situação enquanto não se  confessava a Deus, achando que dEle pudesse esconder alguma coisa. Possivelmente - hipoteticamente falando -  os problemas físicos narrados por ele, eram na verdade mais o que ele sentia como  peso espiritual do que no sentido literal. Ele usa uma linguagem metafórica e  poética para tentar expressar quão terrível era o seu estado de pecado e a dor que sentia em sua alma como consequência do pecado.
O pecado realmente causa feridas profundas, cuja dor e flagelo refletem em todo físico. E para aqueles que acham que isso era uma propriedade exclusiva de Davi, aí vai uma declaração de Santo Agostinho em seu livro Confissões:

"Tempo houve de minha adolescência em que ardi em desejos de me fartar dos prazeres mais baixos e ousei a bestialidade de vários e sombrios amores, e se murchou minha beleza, e me transformei em podridão diante de teus olhos para agradar a mim mesmo e desejar agradar aos olhos dos homens". (Agostinho - Confissões)

O que fazer quando sentimos o peso do pecado a nos consumir? Quando parece que Deus está a trilhões de milhas distante?

Devemos fazer como Davi. Confessar os pecados e crer no perdão maravilhoso do Pai.
Ele promete que pecado confessado é pecado perdoado e esquecido. Depois que levamos ao conhecimento do Pai, arrependidos, a Bíblia diz que Ele  os lança no fundo do mar e deles não se lembra mais.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." I João 1:9

Pr. Laercio Alves

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